Há aproximadamente 40 anos, teve início o evento que viria a ser reconhecido como a ‘Festa dos Vaqueiros de Nova Redenção’. Originada como uma homenagem à cultura nordestina e ao valoroso trabalho dos vaqueiros no campo, essa celebração desempenha um papel de destaque não apenas na preservação das tradições locais, mas também no impulso ao desenvolvimento socioeconômico e no fortalecimento do turismo no município.
Segundo relatos dos mais antigos, a festa teve origem a partir da iniciativa de quatro vaqueiros residentes nas proximidades de Nova Redenção. Eles conceberam a ideia de criar um evento destinado a celebrar e destacar toda a riqueza da cultura do campo. Desde então, a festa tem crescido e conquistado mais adeptos, expandindo suas atividades para incluir emocionantes competições como montaria e a famosa Corrida de Argolinhas.
Para garantir que a festa seja realizada de forma organizada, a gestão municipal busca recursos junto ao governo do estado e à Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Sufutur). Os preparativos começam meses antes do evento, incluindo a ornamentação da cidade, contratação de artistas e a seleção da princesa e rainha da festa.
O locutor Helder Lene, participante ativo da Festa dos Vaqueiros de Nova Redenção, destacou toda a importância cultural do evento. “para mim, essa festividade é um símbolo inestimável da nossa cultura. Sua importância é indescritível, pois ela fala profundamente sobre o Nordeste e seu povo sofrido. O vaqueiro é um ícone do sertão, e por isso, essa festa tem um significado enorme não apenas aqui na Chapada Diamantina, mas também em diversas outras regiões predominantes do Brasil”, salientou.
Durante sua participação na 41ª Festa dos Vaqueiros, realizada em 2023, a atual prefeita de Nova Redenção, Guilma Soares (PT), enfatizou a importância da festa para o povo do sertão e destacou o aumento da representatividade feminina no evento.
“É um prazer imenso participar anualmente desta festa, que organizamos com tanto carinho para o povo da nossa terra, que nutre um amor profundo por este evento que representa o sangue e a luta dos vaqueiros no campo. Neste ano, tivemos uma representação feminina significativa na festa, incluindo a Margarida para representar as mulheres do campo, as quais não poderíamos deixar de fora deste evento cultural”, frisou a gestora.
Jornal da Chapada