Um estudo global sobre impacto climático, divulgado em 2025 do Instituto Potsdam para Pesquisa sobre o Impacto Climático (PIK), revelou que o planeta já ultrapassou sete dos nove limites planetários — indicadores científicos que avaliam se a Terra ainda opera em condições seguras para sustentar a vida. Esses limites medem processos essenciais para o equilíbrio ambiental, e o novo levantamento acende um alerta sobre a gravidade da crise climática.
A principal novidade deste ano é a acidificação dos oceanos, que em 2024 estava classificada como “no limite”. Agora, ela passou para a lista de processos que já romperam a fronteira de segurança, evidenciando a intensificação do impacto humano sobre os mares.
Segundo os pesquisadores, a ultrapassagem desses limites significa que o planeta está em uma zona de risco ambiental. Caso não sejam adotadas medidas urgentes para conter o aumento da temperatura global, o mundo poderá enfrentar consequências graves, como o colapso de ecossistemas, perda de biodiversidade e desastres climáticos extremos cada vez mais frequentes e intensos.
Os limites planetários são parâmetros usados por cientistas para medir a estabilidade dos sistemas naturais que sustentam a vida. Entre eles estão fatores como mudanças climáticas, uso do solo, perda de biodiversidade, ciclo do nitrogênio e do fósforo, e integridade da biosfera.
O estudo reforça a necessidade de ações globais para reduzir emissões de gases de efeito estufa, proteger os oceanos e promover a transição para modelos econômicos sustentáveis. Especialistas alertam que o tempo para reverter esse cenário está se esgotando, e que a cooperação internacional será fundamental para evitar impactos irreversíveis.
Jornal da Chapada














































