A Bíblia Sagrada poderá ser utilizada como recurso paradidático nas escolas públicas e particulares de Salvador. A medida foi sancionada pelo prefeito Bruno Reis e publicada no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (12).
A proposta, de autoria do vereador Kênio Rezende (PRD), busca reconhecer o valor histórico, literário, geográfico e cultural da Bíblia, tratando-a como um documento de relevância para diferentes áreas do conhecimento.
“A proposta visa promover a diversidade cultural e o respeito à pluralidade de ideias dentro do ambiente escolar”, afirmou o vereador.
Rezende destacou ainda que o objetivo da lei é ampliar os recursos pedagógicos disponíveis nas escolas, sem ferir a laicidade do Estado e garantindo a liberdade de escolha dos estudantes.
Uso facultativo e contexto educacional
De acordo com a nova lei, o uso da Bíblia será facultativo e deverá ocorrer dentro de um contexto educacional e não confessional, ou seja, sem caráter religioso ou proselitista.
O texto prevê que o material poderá ser utilizado como apoio em disciplinas como História, Literatura, Geografia, Filosofia, Artes e Ensino Religioso, de modo a contribuir para o enriquecimento do aprendizado e para a formação crítica e cultural dos alunos.
Com a sanção, a capital baiana passa a integrar o grupo de municípios que permitem o uso do livro sagrado como ferramenta de apoio didático, sempre observando os princípios de respeito à diversidade e liberdade de crença.
Jornal da Chapada














































