A cidade de Jacobina registrou três tremores de terra em sequência na tarde da última terça-feira (11). Os abalos, embora próximos entre si, foram de baixa magnitude e não chegaram a ser percebidos pelos moradores. A ocorrência foi identificada pelas estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), que monitora continuamente a atividade sísmica na região.
Os dados mostram que o primeiro tremor ocorreu às 14h43, com magnitude de 1.3. Dez minutos depois, às 14h53, foi registrado o mais forte da série, atingindo magnitude de 2.2. O terceiro evento ocorreu às 15h11, marcando 1.7 na escala de magnitude. A análise foi realizada pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), responsável por interpretar os registros no Nordeste.
Segundo especialistas, abalos dessa intensidade são comuns no Brasil e não provocam danos estruturais. No Nordeste, a movimentação natural da crosta terrestre favorece o surgimento de tremores leves, geralmente imperceptíveis para a população.
Região já havia registrado tremores recentes
No dia 10 de novembro, um tremor de magnitude 1.7 já havia sido detectado em Jacobina, demonstrando que pequenos abalos fazem parte do comportamento sísmico da área. Para os pesquisadores, essa repetição representa apenas a liberação normal de energia no subsolo, sem qualquer indicação de risco elevado.
Instituições como o Observatório Nacional e o Serviço Geológico do Brasil reforçam que a população não precisa se alarmar. A atividade sísmica registrada segue dentro do padrão esperado para a região, e novos tremores de baixa magnitude podem ocorrer sem representar ameaça ao município. Jornal da Chapada com informações do portal Folha de Curitiba.














































