“Só pode ser pilhéria o PC do B dizer que defende a democracia. E que desfaçatez é essa de não assumir que a ditadura é o ideal de governo de todo partido comunista”, reage com ironia o deputado federal José Carlos Aleluia aos ataques raivosos dos comunistas ao Democratas. “O autoritarismo, o totalitarismo e a ditadura compõem o DNA do Partido Comunista do Brasil”, lembra Aleluia. Segundo ele, a ruptura com o Partidão (PCB) da qual resultou a legenda foi justamente porque o grupo que criou o PC do B defendia o ditador Josef Stalin.
“Enquanto a União Soviética, por meio do líder Nikita Kruschev, fazia uma revisão de sua história, denunciando ao mundo o assassínio de milhões de russos por Stalin, o PC do B surgia para defender os ideais de um ditador cruel e sanguinário, que chegou a fazer um pacto com Hitler”, conta o presidente estadual do Democratas. Para Aleluia, um partido com esse tipo de origem não pode ser levado a sério quando fala em contraditório e democracia. “O PC do B defende o partido único. Era assim na extinta União Soviética e na Albânia, um miserável país dominado durante décadas pelo ditador Enver Hoxha, que, enquanto esteve vivo, foi o ídolo dos comunistas do PC do B”.
Segundo Aleluia, onde o comunismo tomou o poder só existiu um partido. “Ainda hoje nos remanescentes países comunistas, como Cuba e Coréia do Norte, prevalece o partido único comandando o modo de governar totalitário tão admirado pelo PC do B. A China de Mao Tsé Tung já foi o sonho de comunismo do PC do B. Mas certamente deixou de ser depois do choque de capitalismo chinês, embora por lá ainda hoje só haja um partido”.
O PC do B, de acordo com Aleluia, conta a história conforme a própria conveniência sem respeitar a verdade dos fatos, por isso ninguém duvide da possibilidade de renegarem a gênese ditatorial da legenda no Brasil. “Eles não tem compromisso com a verdade. A manipulação da propaganda política na tevê para atingir o prefeito ACM Neto é uma prova recente disso. Que respondam agora na Justiça”.