O novo coronavírus (Covid-19) continua fazendo estragos. Dessa vez atinge diretamente a economia. As entidades que representam a hotelaria do Brasil apresentaram uma carta pedindo ao Ministério do Turismo providências para minimizar os impactos da evolução de casos da doença infectocontagiosa. A nota pede criação de linhas de crédito e o adiamento de impostos.
A Associação Brasileira de Resorts, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, o Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e o Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas, falam que já sofrem o impacto de cancelamentos de milhares de diárias e de eventos por conta do surto da doença.
“Entendemos ser essencial a elaboração de uma Medida Provisória [MP] que vise reduzir os impactos econômicos da crise diante do setor, sob o risco da economia sofrer perdas irremediáveis”, diz a carta.
Veja a solicitação das associações do setor:
1. Inclusão do segmento hoteleiro e de parques temáticos e atrações turísticas no critério de desoneração da folha de pagamento.
2. Articulação junto aos órgãos competentes a garantia da licença de colaboradores sem remuneração por até 90 dias.
3. Criação de linhas de crédito de capital de giro junto a bancos para suprir o fluxo de caixa, com benefícios de carências e taxas incentivadas de longo prazo; Carência dos tributos que estão sendo parcelados e oriundos de acordos pregressos.
4. Pagamento dos tributos federais no valor de 30% do saldo apurado no mês, financiando a diferença em 60 parcelas, com apenas a adição da SELIC do período, por um período de 120 dias. Após a normalização, os prazos de recolhimento dos impostos federais passem a ter um prazo mais alongado para o recolhimento; ou
5. Redução das alíquotas dos tributos federais durante 180 dias para apoio ao segmento neste momento. Com dados do site Bahia Notícias.