Um caso de pedofilia e abuso sexual a vulnerável aconteceu em Guaibim, região do município de Valença, no litoral sul da Bahia, e revoltou familiares e moradores. O registro da ocorrência foi feito pelos pais do menor, logo após ter acontecido, no último domingo (8), quando o menino procurou o pai para contar o caso.
O estuprador, homem de 40 anos, dono de uma barraca de praia no local, chamou o menino de 10 anos que vendia acarajé no local para dentro do estabelecimento e obrigou o menor a praticar sexo oral. Foi o que contou para o pai, assustado, o menor, após o acontecido.
O criminoso fugiu, se livrando do flagrante, mas teve sua barraca queimada por moradores de Guaibim no mesmo dia. Os bombeiros foram acionados, mas quando chegou ao local a barraca já estava em cinzas. Um dia após o abuso, houve protesto na entrada da cidade, onde a população exigia justiça para o caso, colocando barricadas para fechar a pista de acesso.
A manifestação, segundo informações do G1, teve início às 7h30 e foi finalizada às 10h, quando a pista foi liberada, conta a Polícia Militar. Segundo informações do Portal UOL, o delegado da 1ª DT, José Raimundo Neri Pinto, disse que o homem, que não teve identidade revelada, se apresentou à polícia junto ao advogado.
O suspeito alegou que tem sério problema e que sofre de ‘fascínio por pedofilia’, e por estar preocupado com sua integridade física, não se apresentou antes. “Ele confessou que precisava de ajuda e admitiu ser fascinado por abusar de menores. Disse que decidiu ir à delegacia por estar preocupado com sua integridade física. Se ele não tivesse fugido, de fato, certamente teria sido linchado e provavelmente estaria morto”, declara o delegado.
A família e o garoto foram ouvidos pela polícia, mas ainda não foram divulgados os depoimentos. Informações da polícia apontam mais de um registro de abuso de vulnerável em nome do estuprador de Guaibim, o que torna recorrente a sua atitude desumana.
O criminoso será indiciado pelo crime de estupro de vulnerável e pode pegar prisão de 8 a 15 anos. Responde, ainda, em liberdade, por ter conseguido fugir e se apresentar após 24 horas para não configurar flagrante. O menor segue sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar. Jornal da Chapada com informações do G1 e UOL.