Em meio à quarta troca de ministro da Saúde desde o início da pandemia, o Brasil bateu um novo recorde de mortes em decorrência da Covid-19 em 24 horas: entre esta segunda e terça-feira (16), foram registrados 2.842 novos óbitos, número que supera o recorde registrado na última quarta-feira (14), quando foram contabilizadas 2.286 mortes. Os dados foram atualizados com os números do Rio Grande do Sul.
Os dados constam no novo balanço do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Com os novos registros, o país superou a marca dos 280 mil mortos desde o início da crise sanitária e caminha a passos largos para atingir a triste marca de 300 mil óbitos.
#PainelConass Covid-19
Data: 16/03/2021, 18hCasos
• 74.595 no último período.
• 11.594.204 acumulados.Óbitos
• 2.340 no último período
• 281.626 óbitos acumulados.Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
— CONASS (@ConassOficial) March 16, 2021
O Conass informa ainda que foram registradas 74.595 novas infecções de Covid-19 nas últimas 24h, o que totaliza 11.594.204 casos desde o começo da crise de saúde. Em meio à disparada macabra da doença, cidades Brasil afora estão vivendo colapso em seus sistemas de saúde com hospitais superlotados.
Especialistas apontam que somente a criação de novos leitos não é suficiente e que a única medida efetiva para conter o avanço da pandemia enquanto não há vacinação em massa é o isolamento social. O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no entanto, afirmou que descarta o lockdown.
ATUALIZAÇAO: RS liberou os dados agora, e Brasil teve 2842 mortes por covid-19 nas últimas 24hs.
— Mariana Varella (@marivarella) March 16, 2021
“Esse termo de lockdown decorre de situações extremas. São situações extremas em que se aplica. Não pode ser política de governo fazer lockdown. Tem outros aspectos da economia para serem olhados”, disse nesta terça-feira (16). A redação é do site da Revista Fórum.