De uma semana para cá, um mistério tomou conta das rodas de conversas no Rio Grande do Sul, sobretudo na capital Porto Alegre: as intrigantes luzes que aparecem no céu, à noite, e que parecem realizar movimentos. O caso ganhou ainda mais repercussão depois que áudios de pilotos comerciais, um da Latam e outro da Azul, conversando com uma controladora de tráfego aéreo, vazaram nas redes e mostraram os profissionais curiosos e pasmos com o que viam.
No entanto, estudiosos trouxeram a resposta para o fenômeno misterioso e não será desta vez que comprovaremos a existência de vida em outros planetas. As luzes que “frequentaram” os céus gaúchos, de acordo com acadêmicos ouvidos pelo portal g1, são, muito possivelmente, alguns dos 54 satélites do projeto Starlink, lançados pela empresa SpaceX, de propriedade de Elon Musk, o homem mais rico do mundo e que também é dono do Twitter. Parte deles teria saído da orbita original e, justamente no período em que as luzes foram vistas, a partir da última sexta-feira (4), eles passavam por cima do Rio Grande do Sul, conforme rastreio provenientes de bancos de dados do Brasil e do exterior.
“A hipótese mais plausível, até o momento, consiste em essas luzes possuírem como fonte luminosa esses satélites. Esses novos modelos podem refletir muito mais a luz solar”, disse ao g1 Carlos Jung, responsável pelo Observatório Espacial Heller & Jung, instalado no município gaúcho de Taquara, que também é professor-coordenador do curso de Engenharia de Produção das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat), além de diretor da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), na Região Sul do país.
Quem também concordou com a explicação do fenômeno foi o professor Felipe Ben, doutor em Física Teórica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), embora tenha cogitado que hipoteticamente outras teses podem ser encampadas, ainda que os dados apontem de fato para o movimento dos satélites de Elon Musk. Com informações da Revista Fórum.