A família de uma mulher de 42 anos, que está internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Marcos, em Salvador, afirma que a paciente não foi regulada para um hospital por falta de ambulância. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) nega a situação.
A diarista Íris Santos Silva procurou atendimento na UPA de São Marcos, na quarta-feira (9), após sentir uma dor forte na cabeça. Ao chegar na unidade, ela teve uma parada cardíaca e precisou ser reanimada.
Segundo a família de Íris, o diagnóstico inicial foi de princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC). No entanto, a diarista ainda precisa ser avaliada por um neurologista para que a suposição seja confirmada.
A avaliação médica e os exames necessários para a confirmação do diagnóstico não são oferecidos na UPA e Íris precisa ser regulada para o Hospital Santa Isabel.
A informação de que a regulação foi autorizada foi passada para a família, segundo os filhos de Íris, na manhã de quinta-feira (10). O grupo esperou a chegada da ambulância, que seria do tipo Unidade de Terapia Intensiva (UTI), durante todo o dia, mas o veículo não foi para a UPA.
Os familiares afirmam que foram informados nesta sexta-feira (11) que Íris teria perdido a vaga e saído da fila de regulação porque não ter conseguido a ambulância.
“Os médicos já falaram que minha mãe não pode ficar na UPA, porque aqui não tem suporte que ela precisa de um hospital que tenha uma UTI com neurologista”, disse o filho da diarista, Wesley Cunha.
Em nota, a Central Estadual de Regulação informou que, diferente do que a família diz, ainda não foi disponibilizada uma vaga para que a regulação seja feita. Afirmou ainda que busca uma solução para o caso da paciente. A Sesab garantiu, ainda, que não existe a possibilidade de faltar ambulância após a autorização de uma regulação. Com informações do g1 Bahia.