A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) apresentam uma produção audiovisual que destaca as oficinas de culinária sustentável realizada para mulheres dos assentamentos Colônia, Baixão e Europa, todos localizados no município de Itaetê. O vídeo é um dos produtos do Plano de Ação Territorial – PAT Chapada Diamantina-Serra da Jiboia, coordenado pelo Inema e com aporte de recurso do Projeto GEF Pró-espécies, com a coordenação nacional do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e como agência executora o WWF Brasil.
“Realizada em 2022, a oficina trabalhou a elaboração e execução de receitas com produtos dos quintais dessas mulheres, com vistas a gerar segurança alimentar e renda. O resultado foi que a troca de conhecimento entre elas foi fantástica. Aprenderam como utilizar frutas, hortaliças, verduras de seus quintais, em receitas deliciosas, minimizando o desperdício. Esse vídeo conta um pouco dessa história que ainda não teve fim. Estamos todas juntas solicitando o apoio do projeto para construção de uma cozinha comunitária”, explicou a bióloga do Inema e coordenadora do PAT, Sara Alves.
O desenvolvimento deste projeto tem como objetivo sensibilizar, formar e envolver a sociedade local com vistas à redução da pressão de coleta e comércio de espécies ameaçadas, assim como a promoção do turismo sustentável e a mitigação dos impactos da expansão urbana. A educação ambiental é um instrumento estratégico para o alcance dos objetivos do PAT, por meio da utilização de metodologias participativas é possível promover a mobilização das comunidades da região no enfrentamento dos problemas socioambientais relacionados à conservação das espécies.
O território delimitado no PAT Chapada Diamantina-Serra da Jiboia engloba 56 municípios, que abrange uma área de mais de 3,9 milhões de hectares no estado da Bahia. O plano visa a conservação que engloba 17 famílias da Fauna e Flora, com um total de 27 espécies alvo de ameaças de extinção. O Território está inserido quase totalmente (aproximadamente 97,5% da área) no Bioma Caatinga e sua porção leste no Bioma Mata Atlântica.
O Pró-Espécies busca minimizar os impactos sobre as espécies ameaçadas no Brasil, especialmente 290 ameaçadas de forma crítica, que não estão em áreas protegidas, nem são contempladas pelo Plano de Ação Nacional e Unidades de Conservação. Atuando em pelo menos 12 áreas-chave para conservação de fauna e flora, totalizando nove milhões de hectares, visando o envolvimento de 13 estados brasileiros. Para mais informações acesse o link https://proespecies.eco.br.