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ICMBio ainda não consegue avaliar estragos causados pelo fogo na Chapada Diamantina

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Os dois focos existentes, em Andaraí e no Gerais do Vieira, perto do Capão (Palmeiras), foram amenizados, mas ainda não foram debelados | FOTO: Reprodução/José Antônio |

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão que administra o Parque Nacional da Chapada Diamantina (Parna) ainda não tem como avaliar os estragos causados, na fauna e na flora, pelos incêndios florestais que acontecem na região desde a última sexta-feira (11). O Jornal da Chapada entrou em contato com o ICMBio, na manhã desta quarta (16), que informou que os equipamentos disponibilizados pelo Governo do Estado – um helicóptero, uma van e três carros tracionados, deveriam chegar durante a tarde.

De acordo com os relatos de Lusilane Oliveira, assistente administrativa do ICMBio há 15 anos, houve um sobrevoo pela manhã, para analisar a área atingida pelo incêndio no parque. “A situação acalmou, mas o fogo ainda não foi extinto. O tempo muda muito, amanheceu fechado, mas assim que o sol chega e esquenta o tempo, o fogo reinicia. Por isso não há como prever quando os focos serão extintos”, conclui.

Os dois focos existentes, em Andaraí e no Gerais do Vieira, perto do Capão (Palmeiras), foram amenizados, mas ainda não foram debelados. Segundo Oliveira, “em Andaraí tem pouco fogo, mas ainda tem”. Atualmente, 17 pessoas estão no combate ao fogo na Serra do Ramalho (Andaraí), e na região do Capão, uma nova equipe com aproximadamente 30 pessoas se preparam para voltar a atuar à tarde.

O ICMBio ainda aguarda a chegada do helicóptero, um reforço eficaz para o combate. “Eu acredito que o helicóptero vai ser utilizado primeiro para transportar essa equipe de Andaraí, para um foco que está num local distante e de difícil acesso no próprio município”, explica Lusilane. A assistente administrativa do Instituto ainda informa que as duas aeronaves (modelo air tractor), que estão jogando água, vão ficar na região do Capão.

Avaliação do impacto
O Instituto estima que 9 mil hectares já foram afetados pelo fogo, mas ainda não é possível precisar o quantitativo de animais de diferentes portes morreram ou quantas árvores seculares foram queimadas. O impacto para a biodiversidade é inestimável, serão necessárias muitas décadas para se recuperar.

Jornal da Chapada

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