O governador da Bahia, Rui Costa (PT), falou na última terça-feira (4) sobre o retorno às aulas semipresenciais e comentou sobre a situação da vacina russa Sputnik V, durante o programa Papo Correria, encontro virtual e online, em que o gestor responde os questionamentos da população. Para Rui, é necessário ter uma estabilidade no número de casos da covid-19 para que as aulas possam ser retomadas de forma semipresenciais.
“Os municípios que alcançassem 75% ou menos por cinco dias seguidos poderiam voltar às aulas”, explica, ao enfatizar que esse é um número para certa segurança, pois caso o retorno às aulas venha impactar no crescimento de casos do coronavírus no Estado, o sistema de saúde teria capacidade de absorver.
Para não ficar em um abre e fecha de escolas, se por acaso no quinto dia de espera para reabertura houver uma oscilação e esse número chegar a bater 77%, o governador explicou que será deixada uma margem de 5%. “Alcançou esse número [75%] durante cinco dias, abre [a escola]. Só volta a fechar quando atingir 80%; isso porque dá uma margem de 5% de oscilação”, explica o gestor estadual.
Sputnik V
Rui Costa também comentou sobre a situação da vacina russa Sputnik V, a qual a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido de autorização para a importação do imunizante no dia 26 de abril.
“Estamos lutando com toda a nossa energia para colocar a vacina aqui no Brasil. Quanto mais rápido a gente vacinar, mais rápido a gente reduz o número de mortos, de pessoas internadas e poderemos voltar à normalidade”, diz o governador. “A vacina já está sendo aplicada em 64 países. São quase 30 milhões de doses aplicadas. Por isso que nós estamos insistindo com a Anvisa para que autorize e tenha a boa vontade”, completa Rui Costa.
O governo da Bahia tem contrato para aquisição de 9,7 milhões de doses do imunizante. No entanto, a Anvisa negou o pedido no dia 26 de abril, justificando que não há informações que atestem a garantia da segurança da população e que não recebeu um relatório técnico da fabricante, para comprovar que a vacina corresponde aos padrões de qualidade exigidos pela agência. Jornal da Chapada com informações de G1.