O ex-presidente Lula voltou aos holofotes em entrevista concedida para a Rádio Sagres de Goiás por fazer críticas enfáticas ao governo de Jair Bolsonaro, especialmente no aspecto econômico, afirmando que Bolsonaro “perdeu o controle da inflação”.
Como de costume em sua longa trajetória política, Lula demonstrou preocupação com os mais pobres, que sofrem com o aumento contínuo dos preços em todas as escalas.
Se antes o “tomate” ou outro produto servia como alvo da mídia para falar da inflação, agora todos os alimentos sofrem com a alta nos preços.
Lula faz uma lista dos combustíveis e alguns dos alimentos que sofreram alta nos preços durante a entrevista: “Nós estamos com o litro da gasolina subir 39%. Etanol 62%. O diesel 35%. O botijão de gás subiu 31%. A energia elétrica subiu 21%. A carne vem subindo de forma extraordinária. Pegando os dados do Dieese, o óleo de soja subiu 68%. O arroz 32%. A carne, o patinho e o músculo subiram 36%. O feijão preto subiu 17%. O ovo 15%. Fubá 31%. Mandioca 45%. E o açúcar 35%”.
Em seguida, Lula dá sua opinião sobre em que ponto está a política econômica de Bolsonaro no combate à inflação: “O governo perdeu o controle da inflação, já está perto dos dois dígitos. E é o povo que paga a conta. A oposição tem que ir para rua exigir a saída do Bolsonaro. Temos que fazer pressão. Se nada resolver, o povo vai resolver em outubro de 2022”, segundo Lula.
“O que a oposição tem que fazer? É ir pra rua denunciar e exigir que o presidente da Câmara coloque um dos quase 150 pedidos de impeachment que tem contra Bolsonaro em votação”, completou o ex-presidente.
Lula depois diz que não acredita que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) irá colocar o tema para votação no Plenário a menos que ocorra forte pressão popular.
A fala do ex-presidente também demonstra que apoia a saída imediata do presidente Jair Bolsonaro, diferentemente do que apontam alguns críticos de Lula nas redes sociais, como o ex-ministro e presidenciável Ciro Gomes do PDT. As informações são da Revista Fórum.
Para assistir a entrevista completa do ex-presidente, clique aqui.