O rodoviário Efigênio Maciel do Sacramento, de 42 anos, foi sepultado na tarde desta quarta-feira (20), em Salvador. O motorista faleceu em um hospital da capital, vítima de covid-19. O sepultamento foi restrito em atenção aos protocolos de segurança sanitária. Ele deixa um filho de nove anos.
“Meu filho, sendo rodoviário, carregou milhões de vidas”. A fala é de seu pai, Manoel Sacramento que descreve o filho mais novo como um homem forte. Para ele, será difícil esquecer os momentos de complicação que o Efigênio passou com o coronavírus.
“Era um homem forte, gostava de se alimentar bem, graça a Deus. Essa lacuna vai comigo até o dia que Deus permitir, porque algo assim não se esquece. Eu tenho que ser forte porque eu tenho muitas coisas para resolver ainda”.
Efigênio teve os primeiros sintomas, como febre e tosse, no dia 2 de maio, quando procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ele chegou a ir para o Hospital HapVida, mas morreu na terça-feira (19), no Hospital Teresa de Lisieux, para onde foi transferido.
“Disseram que era chikungunya e mandaram voltar para casa, mas não foi chikungunya. O quadro dele só foi piorando, no dia 11 levamos ele para o Hapvida do Uruguai. Ele cansando bastante. Do Hapvida levaram ele para o Teresa de Lisieux e meu filho não voltou mais”, disse Manoel. As informações são do G1.